Criado em 1982 por iniciativa do Comité da Dança do Instituto Internacional do Teatro, o Dia Mundial da Dança, 29 de Abril, celebra o nascimento do coreógrafo francês Jean-Georges Noverre (1727-1810), criador do ballet moderno e grande impulsionador da dança.
A mensagem de 2008 intitula-se "O espírito da dança não tem cor", foi escrita pela coreógrafa e bailarina sul-africana Gladys Faith Agulhas, premiada pelo trabalho que tem desenvolvido ligando a dança, a educação e a integração social.
Na Madeira,um dos destaque vai para o documentário 'Corpo Eléctrico', produzido por Filipe Ferraz e Marta Leon, da Die4films.
O trabalho, da autoria do director do Laboratório de Expressão Facial da Emoção da Universidade Fernando Pessoa, do Porto, foi realizado de 2003 a 2006, tendo por base 160 pessoas diagnosticadas com depressão (80 homens e 80 mulheres) com idades entre 25 e 60 anos.
No estudo foram mostradas aos participantes 8 fotografias com quatro tipos de sorriso de homem e de mulher :
Foram também constatados efeitos terapêuticos do sorriso em função da idade, com o registo de índices de franca melhoria do estado de saúde mental na faixa etária dos 45-60 anos, em comparação com o grupo dos 25-44 anos.
De acordo com avaliações trimestrais do estado psicopatológico dos paci entes, verificou-se que, perante a exibição dos tipos de sorriso largo e superior, estes passaram a valorizar mais os pensamentos positivos do que os negativos.
O Prof. Freitas Magalhães, é o único psicólogo português que estuda as funções e repercussões do sorriso no desenvolvimento das emoções e das relações interpessoais, já investigou os efeitos do sorriso na percepção psicológica da afectividade, dos delinquentes, dos estereótipos, e nas diferenças de género, idade e cor de pele.
Estudou também o reconhecimento das emoções básicas através da expressão facial em diferentes grupos etários e em deficientes mentais, sendo autor de uma base de dados portuguesa sobre expressão facial da emoção e do livro "A Psicologia do Sorriso Humano", lançado pelas Edições Universidade Fernando Pessoa.
O cientista é fundador e director do Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab).
Em Agosto de 2006, Natascha aproveitou-se de um momento de distracção do sequestrador, Wolfgang Priklopil, para fugir.
Natascha Kampusch foi identificada por uma cicatriz no corpo, bem como pelo passaporte, deixado na cave onde esteve sequestrada.
Wolfgang Priklopil, de 44 anos, suicidou-se quando soube que era procurado pela Polícia.
Após a fuga, Natascha teve acompanhamento psicológico e revelou nutrir simpatia e afecto pelo sequestrador, o que foi diagnosticado como síndroma de Estocolmo.
Ontem surgia a notícia de mais uma menina e agora mulher, sequestrada numa cave pelo próprio pai há 24 anos!
O «calabouço» tem vários quartos estreitos e baixos, com uma altura máxima de 1,7 metros, com camas, instalações sanitárias e um pequeno espaço para cozinhar. Nem um televisor foi encontrado no local.
Elizabeth Fritzl teve sete filhos, um dos quais morreu poucos dias depois de nascer.
Através de cartas manipuladas, Josef Fritzl conseguiu dar a impressão de que Elizabeth se tinha juntado a uma «seita» e não queria saber dos filhos.
Segundo o testemunho de Elizabeth, o pai começou a abusar sexualmente dela aos 11 anos.
O caso foi descoberto quando uma das filhas, Kerstin, de 20 anos, ficou doente e foi levada por Josef Fritzl ao hospital, descobrindo-se aí que a sua mãe constava como desaparecida nos registos policiais.
No segundo dia de depoimentos à polícia, Fritzl deu mais detalhes sobre a sua maneira de agir e sobre os motivos que o levaram a cometer os crimes.
De acordo com a polícia, o austríaco revelou que levava roupas e comida à família que mantinha na cave da sua casa durante a noite.
Descrito pela polícia como «autoritário» e «inteligente», Fritzl proibiu a mulher e os seis irmãos de Elisabeth de se aproximarem da cave.
Os vizinhos mostraram-se chocados com o caso. «Ele era reservado, mas cumprimentava-nos sempre de maneira amigável», disse um dos moradores do bairro.
Rosemarie Fritzl e as três crianças que moravam na casa não sabiam do que acontecia na cave.
«Ela nunca teve contacto com diversas bactérias, o seu sistema imunológico ainda está completamente aberto», afirmou o chefe da pediatria do hospital, Arnold Pollak.
Natascha Kampusch, que também viveu em cativeiro durante oito anos noutro caso que chocou a Áustria, disse estar disposta a ajudar Elisabeth e a sua família, inclusive financeiramente: «Temos de nos lembrar que eles cresceram numa cave e terão dificuldades no contacto social. Um pouco de dinheiro sempre ajuda».