Já ouviu falar de neo-monogamia?

"Neo-monogamia" significa sexo extraconjugal consentido pelo parceiro.


O termo é novo e surgiu recentemente publicado na New York Magazine num artigo sobre os casamentos actuais que tendem a ser cada vez mais abertos.

Neste neologismo prevalece a ideia de que as ditas “facadinhas no matrimónio” deixam de fazer sentido.
O casal estabelece as condições de liberdade sexual, que podem ir do simples beijo às orgias mais desgarradas.
E levando a sério este acordo pura e simplesmente deixamos de enganar ou de ser enganados ou traidos...

A ideia é, de facto, muito moderna... especialmente para quem pensa que, uma vez casados, homem e mulher devem manter-se fieis para sempre.

Mas se o casal concordar que deve haver um pouco de liberdade para ambos?

A comunicação não será mais saudável e livre de traições e de enganos?

E se a sua cara-metade quisesse lhe propusesse o sexo extraconjugal?

Acha que esta idéia é imcompatível com o casamento?

Ou pelo contrário poderia beneficiá-lo?

Gostar, estar, curtir, compreender, respeitar, ceder, perdoar, cumpliciar são palavras que estão intrínsecamente ligadas ao AMOR.

E o "amor" como o conhecemos está intrínsecamente ligado à dita "fidelidade" ?


Poderá a neo-monogamia ser uma solução para a perda da líbido, para a chamada "monotonia conjugal"?

Começar uma relação com alguém com o intuito de não ser monógama, não é exactamente o mesmo quer ter “amizades coloridas” ?



A "criatividade" para quebrar a rotina ou para quebrar o amor?

Há quem diga que sem a neo-monogamia já se tinha divorciado...



Eis o X da questão de hoje.

Participe.

Xana.