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terça-feira, 20 de maio de 2008

A crise instalou-se!

Os sucessivos aumentos do preço dos combustíveis estão a provocar uma onda de contestação às gasolineiras.
Estão a correr emails e SMS em cadeia, apelando ao boicote do abastecimento nos postos das principais petrolíferas.
O ministro da Economia, Manuel Pinho, admite que a situação é "muito preocupante".



É preocupante, sim senhor, porque reflecte-se directamente no poder de compra das famílias e na gestão das empresas.




O que anda a fazer a "Autoridade da Concorrência" ?





Como podemos ajudar-nos na gestão e poupança em tempos de crise que prometem ficar?




Como transformar-nos, se já nos habituamos a desperdiçar e ensinámos aos nossos filhos a teoria do descartável?




Como reagimos à crise económica e como reagiriam os nossos pais e avós?



Eis o X da Questão?





Durante o fim-de-semana, houve aumentos de dois cêntimos no gasóleo e de um na gasolina, por parte da BP e da Galp.
Na petrolífera nacional, esta subida levou à interpelação dos próprios trabalhadores da empresa.
Em comunicado, os funcionários lembram que entre Dezembro de 2006 e o mesmo mês de 2007, a gasolina sem chumbo 95 subiu 11% e o gasóleo 17,2%, mas o preço médio do barril de petróleo registou um acréscimo de apenas 1,5%.

É urgente que se investigue o processo de formação do preço final dos combustíveis e que se repense a carga fiscal.



Vamos a algumas dicas para poupar:

Nos combustíveis.
De uma vez por todas:
Deixemos o carro em casa quando temos o trabalho perto.
Vamos passar a encher o automóvel. Literalmente!
Encher o depósito e enche-lo de gente, porque não faz sentido vê-los a circular só com um passageiro por carro, quando podemos fazer render o espaço e os quilómetros.
Andar mais devagar.
Todos sabem que a alta velocidade aumenta o consumo de combustível.



Em casa e no trabalho repensar como utilizamos a energia eléctrica.
Rever os isolamentos, escolher equipamentos de baixo consumo, mesmo que inicialmente sejam um pouco mais caros.
Informar-se sobre os comportamentos mais adequados para poupar na factura eléctrica e no ambiente.
Porque não optar pelos contadores bi-horários e incentivando o consumo nas horas baixas?

Por outro lado a subida dos preços dos produtos agrícolas abre outras possibilidades a muitos campos agrícolas, ou “retalhos de terra” que estão actualmente desaproveitados.

Parar para pensar e reflectir , a bem ou a mal, questionar o consumismo e começar a rever o nosso comportamento esbanjador.

Xana.

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