O inquérito sobre os ‘Comportamentos Sexuais e a infecção HIV/Sida em Portugal’ resulta de um pedido da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida e foi desenvolvido entre 2007 e 2008.
Há acentuadas diferenças de género com os homens sempre na dianteira. Por exemplo, logo na idade de iniciação sexual,
Há acentuadas diferenças de género com os homens sempre na dianteira. Por exemplo, logo na idade de iniciação sexual,
os homens têm a primeira relação aos 17 anos e
as mulheres aos 19.
Da mesma forma, o número de parceiros sexuais declarados pelos homens é bem mais expressivo do que os declarados pelas mulheres:
Da mesma forma, o número de parceiros sexuais declarados pelos homens é bem mais expressivo do que os declarados pelas mulheres:
59,1% dos homens garantem ter tido quatro ou mais parceiros ao longo da vida, 55,7% das mulheres afirmaram ter tido apenas um.
No total do universo feminino e masculino, mais de 60% dos portugueses revela que está satisfeito com a sua vida sexual, retirando sempre ou quase sempre prazer das suas relações.
É possível encontrar percentagens mais significativas de homens cujos parceiros foram relações ocasionais:
No total do universo feminino e masculino, mais de 60% dos portugueses revela que está satisfeito com a sua vida sexual, retirando sempre ou quase sempre prazer das suas relações.
É possível encontrar percentagens mais significativas de homens cujos parceiros foram relações ocasionais:
15,7% e 21,8% dos homens referem que o último e o penúltimo parceiro, respectivamente, foram ocasionais, contra
4,5% e 5,9% das mulheres.
Em matéria de infidelidade conjugal, cerca da 12% da população inquirida a viver em casal refere ter tido outros parceiros sexuais nos últimos cinco anos, prática declarada por
16,9% dos homens e somente
7,1% das mulheres.
Em relação às práticas sexuais protegidas, mais de metade dos portugueses – 59,2% - admite que não usou o preservativo na primeira relação com o parceiro mais recente.
Em relação às práticas sexuais protegidas, mais de metade dos portugueses – 59,2% - admite que não usou o preservativo na primeira relação com o parceiro mais recente.
A maioria dos portugueses (73,2%) admite, contudo, que já o usou no passado.
Entre os menos escolarizados (com o primeiro ciclo do Ensino Básico) encontra-se mesmo uma percentagem significativa (52,1%), que confessa nunca ter utilizado o preservativo nas suas relações sexuais.
Entre os menos escolarizados (com o primeiro ciclo do Ensino Básico) encontra-se mesmo uma percentagem significativa (52,1%), que confessa nunca ter utilizado o preservativo nas suas relações sexuais.
Refira-se que o escalão etário com a percentagem mais expressiva nesta resposta é o que se refere ao intervalo dos 25 aos 34 anos:
86,6% garante que usa ou já usou preservativo.
No que se refere aos indivíduos que mantêm relações ocasionais,
No que se refere aos indivíduos que mantêm relações ocasionais,
6,5% admite que não usou preservativo nas relações com o último ou penúltimo parceiro, mas enquanto esta ausência de prevenção abrange cerca de
10% dos homens, apenas se aplica a
2,7% das mulheres.
As infecções ou as doenças transmitidas através das relações sexuais parecem não preocupar muito os portugueses, já que 38,2% dos inquiridos confessam não ter nenhum receio a este nível, sendo os indivíduos casados (48,7%) e os com idades compreendidas entre os 55 e os 65 anos que se mostram mais despreocupados (61,3%).
As infecções ou as doenças transmitidas através das relações sexuais parecem não preocupar muito os portugueses, já que 38,2% dos inquiridos confessam não ter nenhum receio a este nível, sendo os indivíduos casados (48,7%) e os com idades compreendidas entre os 55 e os 65 anos que se mostram mais despreocupados (61,3%).
Mais de metade dos portugueses – 55,2% – revela também que nunca tirou uma amostra de sangue para fazer o teste para o VIH.
Nas práticas e as identidades sexuais na homossexualidade e bissexualidade os homens portugueses mostram que têm dificuldade em aceitar diferentes orientações sexuais.
Nas práticas e as identidades sexuais na homossexualidade e bissexualidade os homens portugueses mostram que têm dificuldade em aceitar diferentes orientações sexuais.
58, 8% considera que uma relação sexual entre dois homens é algo totalmente errado e
53,8% considera o mesmo no caso de se tratar de duas mulheres.
As mulheres portuguesas também não aceitam a homosexualidade nem a bisexualidade: para
39,2% acha que uma relação sexual entre homens é algo errado,
40%, diz que o relacionamento sexual entre mulheres também não esta certo.
Quando questionados sobre a sua orientação sexual,
Quando questionados sobre a sua orientação sexual,
87,7 % dos inquiridos assumiu-se heterossexual,
1,5 % bissexual e
0,7 % homossexual.
2,9% dos portugueses admitiu ter tido pelo menos uma experiência sexual com uma pessoa do mesmo sexo e
5,1% admitiu ter tido contacto sem envolver a área genital.
Sobre o comportamento face ao risco de contágio das doenças sexualmente transmissíveis, quase metade
46,6% dos homens que mantêm relações com pessoas do mesmo sexo usam o preservativo.
No caso das mulheres, a percentagem eleva-se para 59,2% sendo que 62,5% das inquiridas recusa-se mesmo a ter relações sexuais ocasionais ou passageiras.
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