Violência Doméstica na Madeira.
A equipa de apoio à vítima de maus tratos, criada pelo Centro de Segurança Social da Madeira (CSSM) em 2002, recebe mais de 98% de queixas e pedidoas de apoio de mulheres.
Actualmente, a Região possui três casas de apoio para receber e ajudar as mulheres vítimas de maus tratos. É mais um alento a quem se encontra nestas situações.
A primeira casa de abrigo surgiu em 2002, a segunda em 2004 e, em 2006, foi criada uma terceira instituição com capacidade para acolher 19 vítimas.
A maior parte dos pedidos de apoio pertence a mulheres, dos 25 aos 54 anos.
A prática do crime de maus tratos a cônjuges e familiares causa, em média, duas vítimas por dia, 12 por semana e 53 por mês, na Região Autónoma da Madeira. Os dados são do Comando Regional da PSP e reportam-se ao período compreendido entre 2000 e 2006, ou seja, desde a altura em que a violência doméstica passou a assumir a configuração legal de crime de natureza pública em Portugal.
A violência doméstica é transversal, não tem classe social e nada resolve.
Violência Doméstica. Dados Nacionais.
A PSP registou 13 050 denúncias de violência contra mulheres, crianças e idosos no ano passado.
Em 2007 foram assassinadas pelos maridos, ex-maridos, companheiros ou namorados 21 mulheres portuguesas, e três filhos das mesmas, revelou um estudo, apresentado a semana passada no Porto, pelo Observatório das Mulheres Assassinadas da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).
“O estudo foi baseado em notícias da imprensa que tentámos cruzar o mais possível com dados oficiais da PSP, da Polícia Judiciária e do Instituto de Medicina Legal.
A equipa de apoio à vítima de maus tratos, criada pelo Centro de Segurança Social da Madeira (CSSM) em 2002, recebe mais de 98% de queixas e pedidoas de apoio de mulheres.
Actualmente, a Região possui três casas de apoio para receber e ajudar as mulheres vítimas de maus tratos. É mais um alento a quem se encontra nestas situações.
A primeira casa de abrigo surgiu em 2002, a segunda em 2004 e, em 2006, foi criada uma terceira instituição com capacidade para acolher 19 vítimas.
A maior parte dos pedidos de apoio pertence a mulheres, dos 25 aos 54 anos.
A prática do crime de maus tratos a cônjuges e familiares causa, em média, duas vítimas por dia, 12 por semana e 53 por mês, na Região Autónoma da Madeira. Os dados são do Comando Regional da PSP e reportam-se ao período compreendido entre 2000 e 2006, ou seja, desde a altura em que a violência doméstica passou a assumir a configuração legal de crime de natureza pública em Portugal.
A violência doméstica é transversal, não tem classe social e nada resolve.
Violência Doméstica. Dados Nacionais.
A PSP registou 13 050 denúncias de violência contra mulheres, crianças e idosos no ano passado.
Em 2007 foram assassinadas pelos maridos, ex-maridos, companheiros ou namorados 21 mulheres portuguesas, e três filhos das mesmas, revelou um estudo, apresentado a semana passada no Porto, pelo Observatório das Mulheres Assassinadas da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).
“O estudo foi baseado em notícias da imprensa que tentámos cruzar o mais possível com dados oficiais da PSP, da Polícia Judiciária e do Instituto de Medicina Legal.
São dados por defeito, na medida em que, infelizmente, temos a certeza que encontraremos mais casos”,disse Maria José Magalhães, da UMAR.
Todas estas vítimas apresentavam um historial de violência e maus tratos contínuos e foram brutalmente assassinadas.
Os casos mais chocantes prendem-se com um pai que matou a ex-mulher e os seus dois filhos – com 21 e 11 anos – e um outro ex-marido que matou a ex-mulher, e o filho desta, com apenas 11 anos.
Os casos de violência doméstica entre casais desavindos e separados têm vindo a aumentar.
O procurador Carlos Figueira, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), em Lisboa, realça que após a separação o agressor é imprevisível:
“É o período em que se perde o controlo e onde as medidas de coacção têm de ser mais rápidas. Motivados pelo ciúme ou pela raiva, os agressores entram em perseguições e aterrorizam a vida das ex-mulheres”.
A PSP dá conta de um número significativo de pessoas do sexo masculino que também são vítimas, nomeadamente idosos e menores com menos de 16 anos.
“Houve um aumento razoável de agressões dentro do ambiente familiar a pessoas com mais de 65 anos em 2007 e um acréscimo nas agressões contra menores”, explicou a PSP.
Todas estas vítimas apresentavam um historial de violência e maus tratos contínuos e foram brutalmente assassinadas.
Os casos mais chocantes prendem-se com um pai que matou a ex-mulher e os seus dois filhos – com 21 e 11 anos – e um outro ex-marido que matou a ex-mulher, e o filho desta, com apenas 11 anos.
Os casos de violência doméstica entre casais desavindos e separados têm vindo a aumentar.
O procurador Carlos Figueira, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), em Lisboa, realça que após a separação o agressor é imprevisível:
“É o período em que se perde o controlo e onde as medidas de coacção têm de ser mais rápidas. Motivados pelo ciúme ou pela raiva, os agressores entram em perseguições e aterrorizam a vida das ex-mulheres”.
A PSP dá conta de um número significativo de pessoas do sexo masculino que também são vítimas, nomeadamente idosos e menores com menos de 16 anos.
“Houve um aumento razoável de agressões dentro do ambiente familiar a pessoas com mais de 65 anos em 2007 e um acréscimo nas agressões contra menores”, explicou a PSP.
Não tenha medo!
DENUNCIE !!!
<
Sem comentários:
Enviar um comentário