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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Crimes Sexuais Contra Crianças.


Apesar de haver alguma, mas ainda não suficiente, vigilância da sociedade em geral, continuam a haver crianças abusadas sexualmente.

Na maior parte dos casos, o agressor é um familiar ou conhecido, ou seja, pessoas que os menores conhecem e convivem no dia-a-dia.

O facto de, na maior parte dos casos, os agressores serem do próprio meio familiar, leva a criança a ter medo de falar, de denunciar.

Vários factores podem levar uma criança a ocultar o abuso e a dor a que foi sujeita, nomeadamente, medo de represálias por parte do pedófilo, sentimentos de vergonha, culpa, exposição pública e exclusão.

Os crimes sexuais contra crianças e jovens triplicaram em Portugal nos últimos cinco anos.

Quem comete o crime?

81% (quatro em cada cinco) Familiares Próximos
28% Vizinhos /pessoas conhecidas

Onde se practicam?

A maioria dos crimes foi em casa (60,45%)
Locais ermos (7,69%),
Escolas ou colégios (4,46%)
Meios de transporte (4,22%).

Quem denunciou?

Mãe 34%.
Pai (14%),
Comissões de proteção de menores (10%),
Tribunal (7%)
Escolas (5%).

Em 96% dos casos o agressor era do sexo masculino e em 75% as vítimas eram do sexo feminino.

Há uma forma de evitar e de combater - DENUNCIAR !

Há tempos recebi este texto por mail.
Agora recordo-o...e deixo-o aqui de propósito.

O meu nome é ""Sara"
Tenho 3 anos
Os meus olhos estão inchados,
Não consigo ver.
Eu devo ser estúpida,
Eu devo ser má,
O que mais poderia pôr o meu pai em tal estado?
Eu gostaria de ser melhor,
Gostaria de ser menos feia.
Então, talvez a minha mãe me viesse sempre dar miminhos.
Eu não posso falar,
Eu não posso fazer asneiras,
Senão fico trancada todo o dia.
Quando eu acordo estou sozinha,
A casa está escura,
Os meus pais não estão em casa.
Quando a minha mãe chega,
Eu tento ser amável,
Senão talvez levaria
Uma chicotada à noite.
Não faças barulho!
Acabo de ouvir um carro,
O meu pai chega do bar do Carlos.
Ouço-o dizer palavrões.
Ele chama-me.
Eu aperto-me contra o muro.
Tento-me esconder dos seus olhos demoníacos.
Tenho tanto medo agora,
Começo a chorar.
Ele encontra-me a chorar,
Ele atira-me com palavras más,
Ele diz que a culpa é minha, que ele sofra no trabalho.
Ele esbofeteia-me e bate-me,
E berra comigo ainda mais,
Eu liberto-me finalmente e corro até à porta.
Ele já a trancou.
Eu enrolo-me toda em bola,
Ele agarra em mim e lança-me contra o muro.
Eu caio no chão com os meus ossos quase partidos,
E o meu dia continua com horríveis palavras...
"Eu lamento muito!", eu grito
Mas já é tarde de mais...
O seu rosto tornou-se num ódio inimaginável.
O mal e as feridas mais e mais,
"Meu Deus por favor, tenha piedade!
Faz com que isto acabe por favor!"
E finalmente ele pára, e vai para a porta,
Enquanto eu fico deitada,
Imóvel no chão.
O meu nome é "Sara"
Tenho 3 anos,
Esta noite o meu pai matou-me...

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